Não é de hoje que trabalho na elaboração de business plans, e já me deparei com formulações realmente absurdas.
Na semana passada, recebi um esboço de business plan em que o redator definia como missão: "fazer felizes pessoas como você" (assim mesmo). Mas também já ouvi pessoas que queriam eleger como valores de sua organização "a solidariedade e a colaboração entre os povos", ou como visão, "o desenvolvimento da humanidade".
Obviamente, basta um esclarecimento inicial: a missão de um negócio é prover soluções em determinada área, para um determinado tipo de cliente; a visão de longo prazo caracteriza as ambições do negócio e tem impactos diretos na percepção da clientela, enquanto os valores eleitos pela organização podem conquistar – sim ou não – a afinidade dos stakeholders.
Depois, esses mesmos clientes deram risada de sua "santa ingenuidade". Mas por incrível que pareça, o problema é simples: muitos profissionais, apesar de bem intencionados, não sabem mesmo o que é um business plan, e para que serve.
Porém, se as pessoas têm dúvidas sobre os business plans, o que dizer da transdisciplinaridade?
O business plan é um documento, usualmente aceito pelas pessoas que vão interpretar as perspectivas de seu negócio e decidir investir nele ou não - como parceiros, financiadores ou até, clientes importantes.
São exigências comuns as definições de missão, visão, valores da organização, incluindo uma perspectiva da segmentação da clientela objetivada; o cálculo mais preciso possível do fluxo de caixa pelos próximos dois anos, incluindo o break-even; os objetivos, metas e opção de estratégia; um programa de equacionamento das prioridades incluindo definições dos processos, e uma análise SWOT (fortes, fracos, oportunidades e ameaças).
Todos esses itens têm formatação usualmente aceita pelo mercado, e sem isso, dificilmente um analista levará uma proposta de negócio a sério.
Fonte: LinkedIn
Autor:
Luiz Oliveira
Igarapedia Treinamentos Corporativos
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